domingo, 26 de agosto de 2012

Carlo Acutis


Carlo Acutis Parte 1 : Uma juventude verdadeira.

Carlo Acutis (1991-2006)

  Em vista da comemoração pelo fim dos 5 anos exigidos pela diocese de Milão e o inicio do processo de beatificação previsto ainda esse ano entre setembro e outubro, Carlo Acutis se torna não só querido pela sua juventude como também pelo fato de fazer parte da nossa juventude ,é de fato “um fôlego na Igreja” que vive em um mundo sufocado pelos mais diversos ataques aos jovens do séc XXI.

 A Igreja sabe de que Deus sempre estará chamando a santidade e de que sempre haverá jovens dispostos a darem o seu sim junto com a sua juventude mas muitas vezes desanimados pelos ataques cada vez mais sofisticados e atraentes a nossa fé e a vida os jovens esquecem isso e pensam que por serem jovens suas vidas não são compatíveis com a vida da Igreja de Cristo e tão pouco com o convite a santidade mas sabemos que é mais uma mentira conveniente criada pelo mundo para impedir o chamado natural do jovem de servir a Cristo e a Igreja. Carlo é um exemplo de que isso é uma mentira e de que devemos nos desfazer dela o mais rápido possível ainda mais ele que viveu como qualquer outro jovem mas o porém é a vida voltada a santidade e não a si próprio o que faria dele um jovem infeliz.

 Mas ao invés de colocar sua alegria nas coisas desse mundo Carlo colocou-a na Eucaristia e fez dela sua fonte mais pura de alegria, esse talvez seja a evidência mais visível que uma vida de santidade pode demonstrar, como dizia ele “Eucaristia, la mia autostrada per il Cielo” .Então não perdemos tempo com o que não seja para maior honra e glória de Deus e voltemos nossos olhares para a Eucaristia e para as imensas graças que por meio dela se realiza e só assim encontraremos o que precisamos e o que realmente importa. Carlo Acutis aguardamos sua pronta beatificação e seguiremos rezando por isso.

     Andrew Amaral


quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Bento XVI alenta a rezar pelos nascituros ante a ameaça do aborto

Com profunda fé, promovam os valores evangélicos da vida e do amor para contrastar a ameaça do aborto assim como outras ameaças contra a vida.


Ante as atuais ameaças contra a vida como o é o aborto, o Papa Bento XVI exortou a rezar intensamente pelos nascituros, em uma mensagem aos responsáveis pela "Obra pela Adoção Espiritual do Concebido" que celebra seu 25º aniversário de fundação este ano.

Os participantes desta iniciativa peregrinam a pé este ano na Polônia, da cidade de Varsóvia até o Santuário de Czestochowa. A adoção espiritual consiste em rezar durante nove meses um mistério do Terço e alguma outra oração com a intenção de proteger a vida nascente ameaçada no seio materno.

Conforme informa a Rádio Vaticano, ao celebrar-se este aniversário, o Arcebispo de Varsóvia, Cardeal Kazimierz Nycz, celebrou uma Missa no mencionado santuário Mariano e leu o texto do Papa.

Nele o Santo Padre alentou aos participantes desta iniciativa que com "profunda fé, promovam os valores evangélicos da vida e do amor para contrastar a ameaça do aborto assim como outras ameaças contra a vida".

Bento XVI aproveitou também para expressar seu desejo de que "possa entrar cada vez mais nos corações dos homens, e fazer crescer a ajuda espiritual para as crianças cuja vida se vê ameaçada, assim como o compromisso de apoiar aos casais em dificuldade para acolher uma nova vida, e as famílias provadas pelo drama do aborto".

Para concluir seu chamado ao mundo em defesa dos não nascidos, o Papa recordou que esta iniciativa serve e servirá para "aprofundar nos laços pessoais e comunitários com Cristo reconhecido em cada criança concebida".

A "Obra pela Adoção Espiritual do Concebido" nasceu em 1987 em Varsóvia, por iniciativa de um grupo pastoral ligado às peregrinações ao Santuário de Czestochowa que este ano realizou seu 301º percorrido. A iniciativa se difundiu por toda a Polônia e por outros lugares no mundo.


Evangelho do dia

Mateus 22,1-14


1. Jesus voltou a falar em parábolas aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo.
2. Ele dizia: "O Reino do Céu é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho.
3. E mandou seus empregados chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram ir.
4. O rei mandou outros empregados, dizendo: 'Falem aos convidados que eu já preparei o banquete, os bois e animais gordos já foram abatidos, e tudo está pronto. Que venham para a festa'.
5. Mas os convidados não deram a menor atenção; um foi para o seu campo, outro foi fazer os seus negócios,
6. e outros agarraram os empregados, bateram neles, e os mataram.
7. Indignado, o rei mandou suas tropas, que mataram aqueles assassinos, e puseram fogo na cidade deles.
8. Em seguida, o rei disse aos empregados: 'A festa de casamento está pronta, mas os convidados não a mereceram.
9. Portanto, vão até as encruzilhadas dos caminhos, e convidem para a festa todos os que vocês encontrarem'.
10. Então os empregados saíram pelos caminhos, e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados.
11. Quando o rei entrou para ver os convidados, observou aí alguém que não estava usando o traje de festa.
12. E lhe perguntou: 'Amigo, como foi que você entrou aqui sem o traje de festa?' Mas o homem nada respondeu.
13. Então o rei disse aos que serviam: 'Amarrem os pés e as mãos desse homem, e o joguem fora na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes'.
14. Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos."

Santa Rosa de Lima
23 de Agosto


Santa Rosa de Lima por Claudio Coello

Para todos nós, hoje é dia de grande alegria, pois podemos celebrar a memória da primeira santa da América do Sul, Padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina. Santa Rosa nasceu em Lima (Peru) em 1586; filha de pais espanhóis, chamava-se Isabel Flores, até ser apelidada de Rosa por uma empregada índia que a admirava, dizendo-lhe: "Você é bonita como uma rosa!".

Rosa bem sabia dos elogios que a envaideciam, por isso buscava ser cada vez mais penitente e obedecer em tudo aos pais, desta forma, crescia na humildade e na intimidade com o amado Jesus. Quando o pai perdeu toda a fortuna, Rosa não se perturbou ao ter que trabalhar de doméstica, pois tinha esta certeza: "Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência".

A mudança oficial do nome de Isabel para Rosa ocorreu quando ela tomou o hábito da Ordem Terceira Dominicana, da mesma família de sua santa e modelo de devoção: Santa Catarina de Sena e, a partir desta consagração, passou a chamar-se Rosa de Santa Maria. Devido à ausência de convento no local em que vivia, Santa Rosa de Lima renunciou às inúmeras propostas de casamento e de vida fácil: "O prazer e a felicidade de que o mundo pode me oferecer são simplesmente uma sombra em comparação ao que sinto".

Começou a viver a vida religiosa no fundo do quintal dos pais e, assim, na oração, penitência, caridade para com todos, principalmente índios e negros, Santa Rosa de Lima cresceu na união com Cristo, tanto quanto no sofrimento, por isso, tempos antes de morrer, aos 31 anos (1617), exclamou: "Senhor, fazei-me sofrer, contanto que aumenteis meu amor para convosco".

Foi canonizada a 12 de abril de 1671 pelo Papa Clemente X.

Santa Rosa de Lima, rogai por nós!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Nossa Senhora Rainha
22 de Agosto





Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: "Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar".

Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: "É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher" (Santo Anselmo).

Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: "Maria, a mãe de Jesus" (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: "Salve Rainha" e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): "A Jesus por Maria. Não há outro caminho".

Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!

sábado, 18 de agosto de 2012

Santo Agostinho sobre Confissão


"O homem não pode, enquanto está na carne, evitar todos os pecados, pelo menos os pecados leves. Mas esses pecados que chamamos leves, não os consideres insignificantes, se os consideras insignificantes ao pesá-los, treme ao contá-los. Um grande número de objetos leves faz uma grande massa; um grande número de gotas enche um rio; um grande número de grãos faz um montão. Qual é então nossa esperança? Antes de tudo, a confissão..." (1863)

O que é o Pecado Mortal?

Por Padre Paulo Ricardo




Sabe-se que o pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana. Foi definido como uma palavra, um ato ou um desejo contrário à lei eterna. (CIC 1849)

É sabido também que existe uma grande variedade de pecados. As Sagradas Escrituras trazem várias listas e descrições. São Paulo, na Carta aos Gálatas, diz que: as obras da carne são manifestas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, ódio, rixas, ciúmes, ira, discussões, discórdia, divisões, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos previno, como já vos preveni, os que tais coisas praticam não herdarão o Reino de Deus. (5,19-21)

Além disso, existe a classificação pela gravidade do pecado: pode ser pecado mortal ou pecado venial. O Catecismo da Igreja Católica traz a seguinte descrição sobre a gravidade dos pecados:

  • Pecado Mortal: destrói a caridade no coração do homem por uma infração grave da lei de Deus; desvia o homem de Deus, que é seu fim último e sua bem-aventurança, preferindo um bem inferior.
  • Pecado Venial: deixa subsistir a caridade, embora a ofenda e fira.

O Catecismo traz ainda que existem três requisitos para que o pecado seja, de fato, considerado mortal. Vejamos:

"é pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente. A matéria grave é precisada pelos Dez Mandamentos [...].
O pecado mortal requer pleno conhecimento e pleno consentimento. Pressupõe o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à lei de Deus. Envolve também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal. A ignorância afetada e o endurecimento do coração não diminuem, antes aumentam, o caráter voluntário do pecado."

Na prática, o quê um pecado mortal pode fazer com a pessoa que o comete? O mesmo Catecismo ensina que:
"O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, como o próprio amor. Acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o poder de fazer opções para sempre, sem regresso. No entanto, mesmo podendo julgar que um ato é em si falta grave, devemos confiar o julgamento sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus." (1861)
"O pecado cria uma propensão ao pecado; gera o vício pela repetição dos mesmos atos. Disso resultam inclinações perversas que obscurecem a consciência e corrompem a avaliação concreta do bem e do mal. Assim, o pecado tende a reproduzir-se e a reforçar-se, mas não consegue destruir o senso moral até a raiz." (1865)

Quer dizer, então, que os pecados veniais são desprezíveis? Não, pois um pecado mortal é gerado por uma multidão de pecados veniais que foram cometidos antes. O pecado venial, embora pareça sem importância, é um passo que conduz ao abismo. Um após o outro, leva a pessoa para o buraco, que é o pecado mortal.

Santo Agostinho explica como se dá a ação dos pecados veniais e qual a solução:

"O homem não pode, enquanto está na carne, evitar todos os pecados, pelo menos os pecados leves. Mas esses pecados que chamamos leves, não os consideres insignificantes, se os consideras insignificantes ao pesá-los, treme ao contá-los. Um grande número de objetos leves faz uma grande massa; um grande número de gotas enche um rio; um grande número de grãos faz um montão. Qual é então nossa esperança? Antes de tudo, a confissão..." (1863)
Assim, peçamos a Deus que sempre estejamos prontos a nos despojarmos diante da misericórdia divina, procurando diuturnamente o sacramento da reconciliação.