terça-feira, 11 de setembro de 2012


11 de setembro
São João Gabriel Perboyre


João Gabriel Perboyre nasceu em 5 de janeiro de 1802, em Mongesty, na diocese de Cahors, França, numa família de agricultores, numerosa e profundamente cristã. Foi o primeiro dos oito filhos do casal, sendo educado para seguir a profissão do pai.

Mas o menino era muito piedoso, demonstrando desde a infância sua vocação religiosa. Assim, aos quatorze anos, junto com dois de seus irmãos, Luís e Tiago, decidiu seguir o exemplo do seu tio Jacques Perboyre, que era sacerdote. Ingressou na Congregação da missão fundada por são Vicente de Paulo para tornar-se um padre vicentino ou lazarista, como também são chamados os sacerdotes desta Ordem. Depois, também, duas de suas irmãs ingressaram na Congregação das Filhas da Caridade. Uma outra irmã, logo após entrar para as carmelitas, adoeceu e morreu.

João Gabriel recebeu a ordenação sacerdotal em 1826. Ficou alguns anos em Paris, como professor e diretor nos seminários vicentinos. Porém seu desejo era ser um missionário na China, onde os vicentinos atuavam e onde, recentemente, padre Clet fora martirizado.

Em 1832, seu irmão, padre Luís, foi designado para lá. Mas ele morreu em pleno mar, antes de chegar às Missões na China. Foi assim que João Gabriel pediu para substituí-lo. Foi atendido e, três anos depois, em 1835, estava em Macau, deixando assim registrado: "Eis-me aqui. Bendito o Senhor que me guiou e trouxe". Na Missão, aprendeu a disfarçar-se de chinês, porque a presença de estrangeiros era proibida por lei. Estudou o idioma e os costumes e seguiu para ser missionário nas dioceses Ho-Nan e Hou-Pé.

Entretanto foi denunciado e preso na perseguição de 1839. Permaneceu um ano no cativeiro, sofrendo torturas cruéis, até ser amarrado a uma cruz e estrangulado, no dia 11 de setembro de 1840.

Beatificado em 1889, João Gabriel Perboyre foi proclamado santo pelo papa João Paulo II em 1996. Festejado no dia de sua morte, tornou-se o primeiro missionário da China a ser declarado santo pela Igreja.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012


Como é possível ser fiel a Deus nos dias de hoje?


“Foi-te revelado, ó homem, o que é o bem, e o que o Senhor exige de ti: principalmente praticar a justiça e amar a misericórdia, e caminhar solícito com teu Deus” (Mq 6, 8).

Como aos judeus, Jesus nos fala hoje, não como a quem não conhece a Lei, mas como pessoas que já viram o sinal de Jonas. Tivemos acesso aos sinais e prodígios que nos foram narrados nas Escrituras Sagradas. Ouvimos as pregações sobre a fuga do Egito, de como o Senhor tirou o seu povo da casa da escravidão. Experimentamos isso em nossas vidas, pois essa libertação acontece também em nossas vida hoje. Porém, mesmo assim, não cremos e buscamos sinais milagrosos.
Qual é a condição necessária para sermos fiéis a Jesus Cristo?
Já conhecemos o bem, que nos foi revelado nas Escrituras, por isso, Jesus nos chama à praticar a justiça e amar a misericórdia, a caminhar com Deus. Hoje, mais do que os judeus somos devedores destas obras. Pois, eles tiveram acesso à Antiga Aliança, mas nós tivemos acesso a esta e também à Nova Aliança. Se Jesus negou um sinal aos escribas e fariseus, com muito mais direito deveria negar um sinal a nós, que tivemos ao Novo Testamento.
Diante de tudo que nos foi revelado pelo Evangelho e pela Tradição da Igreja, não podemos ainda exigir de Deus sinais, pois, a entrega de Jesus no Calvário é o sinal mais eloquente que se pode dar. Porque o sinal de Jesus não ficou na sua morte. Como Jonas ficou três dias no ventre do peixe e foi conduzido à Nínive, Jesus ficou três dias na região da morte e ressuscitou para nos chamar à conversão (cf. Mt 12, 40). Somente com um coração convertido é possível praticar verdadeiramente a justiça, amara a misericórdia e caminhar com Deus.
Jesus, da sua parte, entregou-se inteiramente à vontade do Pai. Mas, mesmo assim, como os judeus, não somos capazes de acolher a Palavra de Deus e realizar as Suas obras. Jesus sabia disso, por isso nos deu Maria por Mãe. Somos chamados a levar Nossa Senhora para casa e, como Jesus na casa de Nazaré, deixar-nos formar por ela. Maria, que formou a carne, a inteligência, a vontade, a alma humana de Cristo, saberá nos formar, nos modelar à imagem de Seu Filho.
Façamos como Nosso Mestre e Senhor, que se fez pequeno e se entregou inteiramente aos cuidados da Virgem Maria. Deixemo-nos amar, educar, formar por ela. Façamos essa experiência de receber o seu amor de Mãe, para aprendermos a amar, como amou seu Filho Jesus. Na escola de Maria aprendemos a amar na cruz das angústias, dos sofrimentos, das perseguições, do martírio. Na escola de Maria aprendemos a praticara justiça, amar a misericórdia e a caminhar com Deus.

Bispo defende participação ativa de leigos na política


'Os leigos devem se engajar na política por fidelidade à missão que o Evangelho nos propõe', afirmou Dom Leonardo Steiner

Como escolher um bom político para governar a cidade, o Estado ou o país? Esta é uma dúvida que perpassa a mente de muitos brasileiros que, em especial neste mês, se preparam para escolher seus representantes municipais. Simultaneamente a isso, neste mês de setembro o Papa Bento XVI coloca, em sua intenção geral de oração, a conscientização dos políticos, para que hajam com honestidade.

Na última Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Aparecida (SP) em abril deste ano, foi elaborado uma nota para orientar a preparação para as eleições municipais. O documento elenca alguns critérios para identificar o bom político.

“Este (o bom político) deve ter seu histórico de coerência de vida e discursos políticos referendados pela honestidade, competência, transparência e vontade de servir ao bem comum”, foi o que disse secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Ulrich Steiner.

Mas talvez a dificuldade da sociedade brasileira atual seja acreditar que esse bom político existe, o que surge a partir de problemas como a corrupção. Em vez de uma postura desanimadora e descrente, Dom Leonardo defende a participação ativa dos leigos na política, apesar de todo esse descrédito.

“Os leigos devem se engajar na política por fidelidade à missão que o Evangelho nos propõe. Não somente como candidatos, mas também como educadores da política, ajudando os irmãos e as irmãs no sentido da convivência democrática, da defesa do bem comum, dos valores que o Evangelho nos propõe”, afirmou Dom Leonardo.

Para o secretário-geral da CNBB, o exercício político e o interesse por assuntos relacionados à política já é um exercício da cidadania, talvez o maior deles. “Participar ativamente buscando informações, dando informações, votar conscientemente é um exercício da nossa cidadania”.

E essa busca de formação é justamente um fator para que os cidadãos possam escolher as pessoas a quem vão atribuir a tarefa de governar o Estado, que, como lembra o bispo, é composto por todos.

“O Estado não é um ente que está aí gerindo e nós não sabemos. Nós sabemos quem são as pessoas; todos nós formamos o Estado e delegamos a determinadas pessoas a gerência do bem comum, mas para isso nós precisamos realmente participar e diria até, depois, fiscalizar”, finalizou.


Você exerce sua cidadania? Saiba que ela vai além do voto


Dom Leonardo Steiner acredita em uma sociedade mais justa e fraterna a partir da valorização da política e da cidadania
Nesta sexta-feira, 7, o Brasil comemora o dia de sua independência.  A data é uma oportunidade para os brasileiros, 190 anos após terem adquirido sua autonomia, poderem refletir sobre como vêm exercendo sua cidadania.

O filósofo e professor de Filosofia da Universidade de Taubaté, César Augusto Eugênio, explicou que o sentido mais completo e inicial de cidadania está vinculado a um processo de participação política, capacidade de decisão e, sobretudo, construção de oportunidade para que essas decisões aconteçam.

Hoje, ele acredita que a cidadania está diretamente ligada à capacidade de organização do indivíduo para que sejam respeitados os seus direitos mais naturais.

Porém, ao olhar para a história do Brasil, o professor diz que o povo brasileiro não teve muita oportunidade de participar da construção da sua história. "A gente entra na República sem um exercício de cidadania propriamente dito, o que é bastante contraditório. Proclama-se a República e o primeiro presidente é um general de exército, que é o Marechal Deodoro da Fonseca", disse o professor.

Ele informou que, a partir disso, foram feitos esforços para promover a participação cidadã e que esse exercício de fato se concretizou após a ditadura militar, de 1985 em diante. “Nós temos que nos acostumar e nos conscientizar da importância que é participar, criar esses espaços de acompanhamento da gestão pública”.

Para o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Ulrich Steiner, a importância desse exercício de cidadania se justifica pelo fato de que as pessoas não são isoladas, mas pessoas de política, de relação. “Nós temos responsabilidade e, nesse sentido, na medida em que nós vamos valorizando a política e a nossa cidadania, vamos ajudando a construir uma sociedade mais justa e fraterna”.

O que é ser cidadão?

Dom Leonardo acredita que a primeira conduta de um verdadeiro cidadão é a participação ativa, levando em consideração a ética e o cuidado com o outro. "O cidadão consciente de seu papel procura se comportar de modo a contribuir para que os direitos, especialmente dos mais fracos e desamparados, sejam respeitados e exercidos e também que os deveres de todos sejam lealmente cumpridos".

"O que queremos para o nosso País? Não podemos achar que esperaremos pelos outros, a nossa parte deve ser feita", diz o jornalista Reinaldo César
O professor César prefere não adotar o termo “bom cidadão”, porque, para ele, ou uma pessoa é cidadão ou não é. “Eu não posso pensar como cidadão uma pessoa que vai destruir o bem público. A cidadania é uma conquista, não é algo dado, então não existe um ‘mau cidadão’, porque se eu não consigo entender algo que vai além de mim para o bem comum, então isso não é ser cidadão”.Luis Cláudio Barreira"O que queremos para o nosso País? Não podemos achar que esperaremos pelos outros, a nossa parte deve ser feita", diz o jornalista Reinaldo César
Da mesma forma, o jornalista Reinaldo César acredita que não existem cidadãos ruins, mas sim a falta de formação capaz de transformar a mentalidade das pessoas para que a cidadania floresça.





“O cidadão de fato, e por direito, é aquele que tem a coragem de inserir-se como protagonista na sua história e na daqueles com os quais  ele encontra em sua caminhada, é aquele que não fica resmungando e diz que tudo vai mal, é aquele que não se intimida e avança sem medo e sem receios e acredita que sua ação pode mudar a direção dos acontecimentos”.

Cidadão na prática


Se ainda há brasileiros que não exercem sua cidadania na prática, o filósofo acredita que, embora o processo seja longo, há esperança, uma vez que a cidadania está em cosntrução. Para ele, a mentalidade das pessoas tem mudado, de forma que elas estão cada vez mais se conscientizando para buscar a transformação da sociedade.

“Por ser professor, eu aposto bastante no papel da educação, mas também aposto bastante no papel da Igreja, dos meios de comunicação para a construção dessa cidadania”, afirmou César.

Já Reinaldo contou que sempre foi participativo, como pessoa cidadã e como jornalista, mesmo tendo se deparado, no dia a dia, com pessoas desanimadas e desacreditadas.

O jornalista acredita que as eleições municipais, em 7 de outubro deste ano, constituem um bom período para que cada um possa exercer o seu papel de cidadão a partir, inclusive, do acompanhamento das atividades pós-eleitorais.

"O que queremos para o nosso País? Não podemos achar que esperaremos pelos outros, a nossa parte deve ser feita agora, amanhã e depois, todos os dias", concluiu o jornalista.


7 de setembro

Santa Regina



Regina ou Reine, seu nome no idioma natal, viveu no século III, em Alise, antiga Gália, França. Seu nascimento foi marcado por uma tragédia familiar, especialmente para ela, porque sua mãe morreu durante o parto. Por essa razão a criança precisou de uma ama de leite, no caso uma cristã. Foi ela que a inspirou nos caminhos da verdadeira fé e da virtude.

Na adolescência, a própria Regina pediu para ser batizada no cristianismo, embora o ambiente em sua casa fosse pagão.

A cada dia, tornava-se mais piedosa e tinha a convicção de que queria ser esposa de Cristo. Nunca aceitava o cortejo dos rapazes que queriam desposá-la, tanto por sua beleza física como por suas virtudes e atitudes, que sempre eram exemplares. Ela simplesmente se afastava de todos, preferindo passar a maior parte do seu tempo reclusa em seu quarto, em oração e penitência.

Entretanto o real martírio de Regina começou muito cedo, e em sua própria casa. O seu pai, um servidor do Império Romano chamado Olíbrio, passou a insistir para que ela aprendesse a reverenciar os deuses. Até que um dia recebeu a denuncia de que Regina era uma cristã. No início não acreditou, mas decidiu que iria averiguar bem o assunto.

Quando Olíbrio percebeu que era verdade, denunciou a própria filha ao imperador Décio, que seduziu-a com promessas vantajosas caso renegasse Cristo. Ao perceber que nada conseguiria com a bela jovem, muito menos demovê-la de sua fé, ele friamente a mandou para o suplício. Regina sofreu todos os tipos de torturas e foi decapitada.

O culto a santa Regina difundiu-se por todo o mundo cristão, sendo que suas relíquias foram várias vezes transladadas para várias igrejas. Até que, no local onde foi encontrada a sua sepultura, foi construída uma capela, que atraiu grande número de fiéis que pediam por sua intercessão na cura e proteção. Logo em seguida surgiu a construção de um mosteiro e, ao longo do tempo, grande número de casas. Foi assim que nasceu a charmosa vila Sainte-Reine, isto é, Santa Rainha, na França.

Esta festa secular ocorre, tradicionalmente, em todo o mundo cristão, no dia 7 de setembro.

domingo, 26 de agosto de 2012

Carlo Acutis


Carlo Acutis Parte 1 : Uma juventude verdadeira.

Carlo Acutis (1991-2006)

  Em vista da comemoração pelo fim dos 5 anos exigidos pela diocese de Milão e o inicio do processo de beatificação previsto ainda esse ano entre setembro e outubro, Carlo Acutis se torna não só querido pela sua juventude como também pelo fato de fazer parte da nossa juventude ,é de fato “um fôlego na Igreja” que vive em um mundo sufocado pelos mais diversos ataques aos jovens do séc XXI.

 A Igreja sabe de que Deus sempre estará chamando a santidade e de que sempre haverá jovens dispostos a darem o seu sim junto com a sua juventude mas muitas vezes desanimados pelos ataques cada vez mais sofisticados e atraentes a nossa fé e a vida os jovens esquecem isso e pensam que por serem jovens suas vidas não são compatíveis com a vida da Igreja de Cristo e tão pouco com o convite a santidade mas sabemos que é mais uma mentira conveniente criada pelo mundo para impedir o chamado natural do jovem de servir a Cristo e a Igreja. Carlo é um exemplo de que isso é uma mentira e de que devemos nos desfazer dela o mais rápido possível ainda mais ele que viveu como qualquer outro jovem mas o porém é a vida voltada a santidade e não a si próprio o que faria dele um jovem infeliz.

 Mas ao invés de colocar sua alegria nas coisas desse mundo Carlo colocou-a na Eucaristia e fez dela sua fonte mais pura de alegria, esse talvez seja a evidência mais visível que uma vida de santidade pode demonstrar, como dizia ele “Eucaristia, la mia autostrada per il Cielo” .Então não perdemos tempo com o que não seja para maior honra e glória de Deus e voltemos nossos olhares para a Eucaristia e para as imensas graças que por meio dela se realiza e só assim encontraremos o que precisamos e o que realmente importa. Carlo Acutis aguardamos sua pronta beatificação e seguiremos rezando por isso.

     Andrew Amaral


quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Bento XVI alenta a rezar pelos nascituros ante a ameaça do aborto

Com profunda fé, promovam os valores evangélicos da vida e do amor para contrastar a ameaça do aborto assim como outras ameaças contra a vida.


Ante as atuais ameaças contra a vida como o é o aborto, o Papa Bento XVI exortou a rezar intensamente pelos nascituros, em uma mensagem aos responsáveis pela "Obra pela Adoção Espiritual do Concebido" que celebra seu 25º aniversário de fundação este ano.

Os participantes desta iniciativa peregrinam a pé este ano na Polônia, da cidade de Varsóvia até o Santuário de Czestochowa. A adoção espiritual consiste em rezar durante nove meses um mistério do Terço e alguma outra oração com a intenção de proteger a vida nascente ameaçada no seio materno.

Conforme informa a Rádio Vaticano, ao celebrar-se este aniversário, o Arcebispo de Varsóvia, Cardeal Kazimierz Nycz, celebrou uma Missa no mencionado santuário Mariano e leu o texto do Papa.

Nele o Santo Padre alentou aos participantes desta iniciativa que com "profunda fé, promovam os valores evangélicos da vida e do amor para contrastar a ameaça do aborto assim como outras ameaças contra a vida".

Bento XVI aproveitou também para expressar seu desejo de que "possa entrar cada vez mais nos corações dos homens, e fazer crescer a ajuda espiritual para as crianças cuja vida se vê ameaçada, assim como o compromisso de apoiar aos casais em dificuldade para acolher uma nova vida, e as famílias provadas pelo drama do aborto".

Para concluir seu chamado ao mundo em defesa dos não nascidos, o Papa recordou que esta iniciativa serve e servirá para "aprofundar nos laços pessoais e comunitários com Cristo reconhecido em cada criança concebida".

A "Obra pela Adoção Espiritual do Concebido" nasceu em 1987 em Varsóvia, por iniciativa de um grupo pastoral ligado às peregrinações ao Santuário de Czestochowa que este ano realizou seu 301º percorrido. A iniciativa se difundiu por toda a Polônia e por outros lugares no mundo.


Evangelho do dia

Mateus 22,1-14


1. Jesus voltou a falar em parábolas aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo.
2. Ele dizia: "O Reino do Céu é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho.
3. E mandou seus empregados chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram ir.
4. O rei mandou outros empregados, dizendo: 'Falem aos convidados que eu já preparei o banquete, os bois e animais gordos já foram abatidos, e tudo está pronto. Que venham para a festa'.
5. Mas os convidados não deram a menor atenção; um foi para o seu campo, outro foi fazer os seus negócios,
6. e outros agarraram os empregados, bateram neles, e os mataram.
7. Indignado, o rei mandou suas tropas, que mataram aqueles assassinos, e puseram fogo na cidade deles.
8. Em seguida, o rei disse aos empregados: 'A festa de casamento está pronta, mas os convidados não a mereceram.
9. Portanto, vão até as encruzilhadas dos caminhos, e convidem para a festa todos os que vocês encontrarem'.
10. Então os empregados saíram pelos caminhos, e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados.
11. Quando o rei entrou para ver os convidados, observou aí alguém que não estava usando o traje de festa.
12. E lhe perguntou: 'Amigo, como foi que você entrou aqui sem o traje de festa?' Mas o homem nada respondeu.
13. Então o rei disse aos que serviam: 'Amarrem os pés e as mãos desse homem, e o joguem fora na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes'.
14. Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos."

Santa Rosa de Lima
23 de Agosto


Santa Rosa de Lima por Claudio Coello

Para todos nós, hoje é dia de grande alegria, pois podemos celebrar a memória da primeira santa da América do Sul, Padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina. Santa Rosa nasceu em Lima (Peru) em 1586; filha de pais espanhóis, chamava-se Isabel Flores, até ser apelidada de Rosa por uma empregada índia que a admirava, dizendo-lhe: "Você é bonita como uma rosa!".

Rosa bem sabia dos elogios que a envaideciam, por isso buscava ser cada vez mais penitente e obedecer em tudo aos pais, desta forma, crescia na humildade e na intimidade com o amado Jesus. Quando o pai perdeu toda a fortuna, Rosa não se perturbou ao ter que trabalhar de doméstica, pois tinha esta certeza: "Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência".

A mudança oficial do nome de Isabel para Rosa ocorreu quando ela tomou o hábito da Ordem Terceira Dominicana, da mesma família de sua santa e modelo de devoção: Santa Catarina de Sena e, a partir desta consagração, passou a chamar-se Rosa de Santa Maria. Devido à ausência de convento no local em que vivia, Santa Rosa de Lima renunciou às inúmeras propostas de casamento e de vida fácil: "O prazer e a felicidade de que o mundo pode me oferecer são simplesmente uma sombra em comparação ao que sinto".

Começou a viver a vida religiosa no fundo do quintal dos pais e, assim, na oração, penitência, caridade para com todos, principalmente índios e negros, Santa Rosa de Lima cresceu na união com Cristo, tanto quanto no sofrimento, por isso, tempos antes de morrer, aos 31 anos (1617), exclamou: "Senhor, fazei-me sofrer, contanto que aumenteis meu amor para convosco".

Foi canonizada a 12 de abril de 1671 pelo Papa Clemente X.

Santa Rosa de Lima, rogai por nós!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Nossa Senhora Rainha
22 de Agosto





Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: "Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar".

Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: "É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher" (Santo Anselmo).

Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: "Maria, a mãe de Jesus" (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: "Salve Rainha" e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): "A Jesus por Maria. Não há outro caminho".

Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!

sábado, 18 de agosto de 2012

Santo Agostinho sobre Confissão


"O homem não pode, enquanto está na carne, evitar todos os pecados, pelo menos os pecados leves. Mas esses pecados que chamamos leves, não os consideres insignificantes, se os consideras insignificantes ao pesá-los, treme ao contá-los. Um grande número de objetos leves faz uma grande massa; um grande número de gotas enche um rio; um grande número de grãos faz um montão. Qual é então nossa esperança? Antes de tudo, a confissão..." (1863)

O que é o Pecado Mortal?

Por Padre Paulo Ricardo




Sabe-se que o pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana. Foi definido como uma palavra, um ato ou um desejo contrário à lei eterna. (CIC 1849)

É sabido também que existe uma grande variedade de pecados. As Sagradas Escrituras trazem várias listas e descrições. São Paulo, na Carta aos Gálatas, diz que: as obras da carne são manifestas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, ódio, rixas, ciúmes, ira, discussões, discórdia, divisões, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos previno, como já vos preveni, os que tais coisas praticam não herdarão o Reino de Deus. (5,19-21)

Além disso, existe a classificação pela gravidade do pecado: pode ser pecado mortal ou pecado venial. O Catecismo da Igreja Católica traz a seguinte descrição sobre a gravidade dos pecados:

  • Pecado Mortal: destrói a caridade no coração do homem por uma infração grave da lei de Deus; desvia o homem de Deus, que é seu fim último e sua bem-aventurança, preferindo um bem inferior.
  • Pecado Venial: deixa subsistir a caridade, embora a ofenda e fira.

O Catecismo traz ainda que existem três requisitos para que o pecado seja, de fato, considerado mortal. Vejamos:

"é pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente. A matéria grave é precisada pelos Dez Mandamentos [...].
O pecado mortal requer pleno conhecimento e pleno consentimento. Pressupõe o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à lei de Deus. Envolve também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal. A ignorância afetada e o endurecimento do coração não diminuem, antes aumentam, o caráter voluntário do pecado."

Na prática, o quê um pecado mortal pode fazer com a pessoa que o comete? O mesmo Catecismo ensina que:
"O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, como o próprio amor. Acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o poder de fazer opções para sempre, sem regresso. No entanto, mesmo podendo julgar que um ato é em si falta grave, devemos confiar o julgamento sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus." (1861)
"O pecado cria uma propensão ao pecado; gera o vício pela repetição dos mesmos atos. Disso resultam inclinações perversas que obscurecem a consciência e corrompem a avaliação concreta do bem e do mal. Assim, o pecado tende a reproduzir-se e a reforçar-se, mas não consegue destruir o senso moral até a raiz." (1865)

Quer dizer, então, que os pecados veniais são desprezíveis? Não, pois um pecado mortal é gerado por uma multidão de pecados veniais que foram cometidos antes. O pecado venial, embora pareça sem importância, é um passo que conduz ao abismo. Um após o outro, leva a pessoa para o buraco, que é o pecado mortal.

Santo Agostinho explica como se dá a ação dos pecados veniais e qual a solução:

"O homem não pode, enquanto está na carne, evitar todos os pecados, pelo menos os pecados leves. Mas esses pecados que chamamos leves, não os consideres insignificantes, se os consideras insignificantes ao pesá-los, treme ao contá-los. Um grande número de objetos leves faz uma grande massa; um grande número de gotas enche um rio; um grande número de grãos faz um montão. Qual é então nossa esperança? Antes de tudo, a confissão..." (1863)
Assim, peçamos a Deus que sempre estejamos prontos a nos despojarmos diante da misericórdia divina, procurando diuturnamente o sacramento da reconciliação.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Reconhecido o martírio do jovem Rolando Rivi

"Um juízo pleno e unânime". Assim os teólogos da Congregação para a Causa dos Santos reconheceram o martírio do jovem seminarista italiano, de apenas 14 anos, Rolando Rivi.

Rolando Rivi: "Estou estudando para ser padre e a batina é um sinal de que eu sou de Jesus". Esta decisão abre as portas da beatificação do menino assassinado por ódio à Fé, que proclamava corajosamente sempre vestindo sua batina.





Rolando Rivi é o primeiro de 180 padres e seminaristas assassinados durante e depois da Segunda Guerra Mundial pelos partiggiani - movimento armado marxista de oposição ao fascismo e à ocupação alemã da Itália - cujo processo de beatificação chega a fase final. Resta agora o aval dos Cardeais e do Santo Padre. Será também o primeiro seminarista proclamado beato por martírio na história da Igreja italiana.


Segundo Dom Luigi Negri, bispo de San Marino e da comissão amigos de Rolando Rivi, entidade que mantém o processo de canonização do jovem, "nessa causa está em jogo não só o reconhecimento da santidade de vida e do martírio de Rolando, mas muito do destino da Igreja, não só na Itália". Para o Bispo, a renovação da Igreja requer "um novo sangue". "Se no corpo da Igreja circular também o sangue de Rolando Rivi, mártir e simples puríssimo assassinado por ódio à Fé com apenas 14 anos pela violência da ideologia marxista, se circular o sangue do seu testemunho de vida e de seu amor total a Jesus, nós daremos à Igreja nova energia para voltar a ser uma Igreja fiel a Cristo e apaixonada pelo homem".


Em 1944, após a ocupação alemã do seminário em que estudava, Rivi e seus colegas seminaristas foram mandados de volta para casa. Lá continuou rezando, estudando e vivendo como fazia em seu seminário. Mais: continuou usando sua batina, apesar da onda anti-clerical, e até do conselho de seus pais para que deixasse de fazê-lo.


Em 10 de Abril de 1945, após a Santa Missa, facilmente identificável por sua batina, Rolando foi capturado pelos partiggiani. Permaneceu três dias nas mãos dos carrascos, sendo torturado física e moralmente. Ao fim, todo ferido, ajoelhou-se para receber dois tiros... e a palma do martírio.


"Estou estudando para ser padre e o uso da batina é sinal de que eu sou de Jesus" Tivesse vivido mais algumas décadas, Rivi veria outros revolucionários, desta vez infiltrados na Igreja, promover o ódio e o abando no do hábito talas. Que seu sangue seja semente de santas e numerosas vocações (de batina!)

"Senhor dai-nos sacerdotes, Senhor dai-nos santos sacerdotes, Senhor dai-nos muitos santos sacerdotes!"


Oração a Nossa Senhora Auxiliadora (Composta por São João Bosco)

São João Bosco





"Ó Maria, Virgem Poderosa:
Vós, grande e ilustre defensora da Igreja;
Vós, admirável auxílio dos cristãos;
Vós, terrível como um exército em ordem de batalha;
Vós que, sozinha, destruístes todas as heresias do mundo;
Vós, nas angústias, nas lutas, nas necessidades
Livrai-nos do inimigo
E na hora da morte acolhei-nos no paraíso. Amém."





Faleceu o Cardeal Eugênio de Araújo Sales, Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro

"De muita boa vontade darei o que é meu, e me darei a mim mesmo pelas vossas almas, ainda que amando-vos mais, seja menos amado por vós"  

Arcebispo Eugênio de Araújo Sales.

Exmo. Revmo. Dom Orani João Tempesta
Arcebispo de São Sebastião - Rio de Janeiro

Recebida a triste notícia do falecimento do venerado Cardeal Eugênio de Araújo Sales, depois de uma longa vida de dedicação à Igreja no Brasil, venho exprimir meus pêsames a si e aos bispos auxiliares, ao clero e as comunidades religiosas, e aos fiéis da Arquidiocese de São Sebastião no Rio de Janeiro, que por três décadas teve nele um intrépido pastor, revelando-se autêntica testemunha do evangelho no meio do seu povo. Dou graças ao Senhor por ter dado à sua Igreja tão generoso pastor que, nos seus quase setenta anos de sacerdócio e cinquenta e oito de episcopado , procurou apontar a todos a senda da verdade na caridade e do serviço à comunidade, em permanente atenção pelos mais desfavorecidos, na fidelidade ao seu lema episcopal: "impendam et superimpendar" (gastarei e gastar-me-ei por inteiro por vós).
Enquanto elevo fervorosas preces para que Deus acolha na sua felicidade eterna este teu servo bom e fiel, envio a esta comunidade arquidiocesana, que lamenta perda desta admirada figura, à Igreja no Brasil, que nele sempre teve um seguro ponto de referência e de fidelidade à Sé Apostólica, e a quantos tomam parte nos sufrágios animados pela esperança da ressurreição, uma confortadora benção apostólica.

Benedictus PP. XVI

Fonte: Radio Vaticano

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Instituto do Verbo Encarnado/Argentina


El Sembrador N° 17Año 6 (2012)

'Victor hostium et sui'Mons. Tihamér Tóth

XVI. “Victor hostium et sui

No hay quizás empresa más difícil que la de hacer comprender, a un fogoso muchacho de catorce o dieciséis años, por cuyos nervios pasan corrientes eléctricas de gran tensión y por cuyas venas corre, no sangre, sino lava encendida, cuán heroica y noble es la victoria de sí mismo, la paz, la serenidad, la paciencia.
Si un amigo me hace una zancadilla, y yo no puedo contestarle con valentía y cruzarle la cara; si alguien me maltrata, y yo no puedo darle un bofetón; si se burlan de mí, y tengo que callar lo que llevo dentro...; todo esto es tarea muy difícil. ¡Y llegar a creer que todo esto no es cobardía, ni timidez, sino por el contrario, la muestra más hermosa de la fuerza de voluntad, fuerza robusta, varonil! Y no obstante es así.
El dominio de sí mismo no es el silencio de una voluntad endeble, no es una resignación pasiva, sino clara muestra de una voluntad disciplinada, que es dueña de todas las circunstancias, y sabe pesar de antemano el significado de la palabra que se va a pronunciar.
El dominio de sí mismo no goza de simpatías entre los jóvenes, porque éstos le dan un significado erróneo. El dominio propio no significa, ni mucho menos, que hayamos de sufrir todo ataque con mansedumbre de cordero y recibir cualquier ofensa sin una frase de réplica. No. Quien tiene introducida su fuerza de voluntad, podrá contestar también la ofensa. Pero no se rebajará con violencias, insultos, ni golpes, a la condición despreciable de su adversario, sino que con modales llenos de dignidad y con palabras prudentes, herirá al ofensor en su punto más sensible.
Quien no tiene dominio de sí mismo, se parece al que no sabe andar, no puede mantenerse de pie, y a cada paso tropieza. Sin dominio de ti mismo es imposible que seas joven de carácter.
Un sublime ejemplo nos dio Nuestro Señor Jesucristo, cuando en el proceso de la Pasión, un soldado le hirió en la cara. El Señor hubiera podido castigar con la muerte a aquel hombre que ofendía a Dios. Y, ¿qué hizo? Con admirable serenidad le dijo: “Si yo he hablado mal, manifiesta lo malo que he dicho; pero si bien, ¿por qué me hieres?”(1).



(Mons. Tihamér Tóth, “El Joven de Carácter”, Nueva Edición, 2009)

Os verdadeiros Gênios : Parte 1 Santo Tomás de Aquino



Santo Tomás de Aquino por Fra Bartolomeu
 (1395 – 1455)

O gênio da Razão Divina

  Introdução: É difícil falar da verdadeira genialidade de forma resumida mas com está coluna, rebusca-se a verdadeira genialidade e a falsa; Mais difícil ainda é falar dela sem mencionar Santo Tomás de Aquino, padre dominicano, filósofo, teólogo, gênio, santo e doutor da Igreja. É um dos fundadores da teologia católica, baseou-se inteiramente na razão divina, demonstrando que a razão e a fé não se contradizem mas se confirmam.

Suma Teológica: Uma das maiores bases dogmáticas da Igreja, é também sua obra mais notória, é difícil falar de teologia sem mencioná-la , baseada apenas na razão ela põem em evidencia questões comuns tanto de sua época como de todos os tempos. “Porque Tomás iluminou a Igreja mais que todos os outros doutores” (João XXII, 1323).
A Obra encontra-se dividida em 3 partes, onde se encontram 512 questões.
Cada questão tem perguntas individuais. Estas representam os 2669 capítulos onde estão contidas 1,5 milhões de palavras, 1,5 vezes mais que todas as palavras de Aristóteles (1 milhão), o dobro de todas as palavras conhecidas de Platão.

A questão mais popular da suma de Santo Tomás é sem dúvida as 5 vias ,que prova a existência de Deus através da razão.


            Primeira via
Primeiro motor imóvel: tudo o que se move é movido por alguém, é impossível uma cadeia infinita de motores provocando o movimento dos movidos, pois do contrário nunca se chegaria ao movimento presente, logo há que ter um primeiro motor que deu início ao movimento existente e que por ninguém foi movido, e esse motor primeiro é Deus.
Segunda via
Causa primeira: decorre da relação "causa-e-efeito" que se observa nas coisas criadas. É necessário que haja uma causa primeira que por ninguém tenha sido causada, pois a todo efeito é atribuída uma causa, do contrário não haveria nenhum efeito pois cada causa pediria uma outra numa seqüência  infinita, e essa causa não causada é Deus.
Terceira via
Ser necessário: existem seres que podem ser ou não ser (contingentes), mas nem todos os seres podem ser desnecessários se não o mundo não existiria, logo é preciso que haja um ser que fundamente a existência dos seres contingentes e que não tenha a sua existência fundada em nenhum outro ser e esse ser que existe por si mesmo é Deus.
Quarta via
Ser perfeito: verifica-se que há graus de perfeição nos seres, uns são mais perfeitos que outros, qualquer graduação pressupõe um parâmetro máximo, logo deve existir um ser que tenha este padrão máximo de perfeição e que é a causa da perfeição dos demais seres , que é Deus.
Quinta via
Inteligência ordenadora: existe uma ordem no universo que é facilmente verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência, não se chega à ordem pelo acaso e nem pelo caos, logo há um ser inteligente que dispôs o universo na forma ordenada e esse ser é Deus.

Deixamos aqui uma oração sua.
Oração de Santo Tomás ( para depois da comunhão ).

  "Eu vos dou graças, ó Senhor , Pai santo , Deus eterno e todo poderoso, porque sem mérito algum de minha parte, mais somente pela condescendência de vossa misericórdia vos dignaste saciar-me , a mim pecador, vosso indigno servo, com o sagrado corpo e o precioso sangue do vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. E peço que esta santa comunhão não seja motivo de castigo, mas salutar garantia de perdão. Seja para mim armadura da fé , escudo de boa vontade e libertação dos meus vícios . Extingue em mim a concupiscência e os maus desejos, aumente a caridade e a paciência , a humildade e a obediência , e todas as virtudes. Defenda-me eficazmente contra as ciladas dos inimigos , tanto visíveis como invisíveis. Pacifique inteiramente todas as minhas paixões , unindo-me firmemente a Vós , Deus uno e verdadeiro, feliz consumação do meu destino . E peço que vos digneis conduzir-me a mim pecador àquele inefável  convívio em que Vós , com Vosso Filho e o Espírito Santo , sois para os vossos santos a luz verdadeira , a plena saciedade e a eterna alegria , a ventura completa e a felicidade perfeita . Por Cristo Nosso Senhor .Amém."

Santo Tomás de Aquino ,rogai por nós.

Por Andrew Amaral.


domingo, 8 de julho de 2012

Editorial de Abertura

"No princípio Deus criou o mundo e nele colocou o homem para dele cuidar... 
E Deus os abençoou" Salm. 24:1

Eis que damos início à uma jornada: "levar a Cristo a todo homem" por meio deste projeto - Age Quod Agis- Após semanas de reuniões, pesquisas e dúvidas rondando sob nossas mentes.. Hoje podemos brindar esse projeto que está frutificando.
Será com a intercessão do nosso padroeiro Beato Pier Giorgio Frassati que iremos "Duc In Alto" (Rumo às Alturas)
Deus nos abençoe por esta nossa parceria, que possamos realizar tudo "Para a Maior Glória de Deus" e que possamos "Levar a Cristo a todo homem, a todo o homem e à todas as manifestações do homem" (Constituições do Instituto do Verbo Encarnado/IVE).
Agradecemos pela sua visita ao nosso blog, estaremos semanalmente (ou diariamente) atualizando com os principais assuntos da Doutrina Cristã, notícias diretas do Vaticano, notícias do mundo, artes, literatura, entrevistas, sinopses, crônicas e entre outros.

Que Deus abençoe a todos! 
Amanda Santos e Andrew Amaral (da redação)